Quando a depressão começava a mostrar-se, a confusão de tantas dúvidas e receios que cegavam parte da perspectiva de realidade.
"Ribeirão Preto - SP
31 de julho de 2011
{Talvez encontrar conforto nestas palavras...}
Estou passando por um momento que, nos últimos meses, jamais imaginaria que seriam tão complicados de passar sozinha.
São questões importantes sobre o futuro da minha existência, e sei que tudo vai depender das decisões que tomar.
Passei os últimos anos em uma espécie de "universo paralelo", me ausentando emocionalmente dos acontecimentos à minha volta.
Com frieza demais, eu admito.
E, agora, me sinto fraca o suficiente para reconhecer minha solidão.
→ Sou uma violinista? Conseguirei chegar a algum lugar com esta Bolsa? (pensando em tudo que eu ainda tenho pra ser em tão pouco tempo).
→ Sei que a minha alma sorri para todas as direções, esperando ser reconhecida, aguardando um sorriso em troca. É assim que vejo essa busca incessante pelo amor perfeito.
E, pelo jeito, dessa vez eu não me encontrei.
→ Ao mesmo tempo: como separar pensamentos profundos de puro profissionalismo? (Eu já não previa tudo isto? =/ )
O equilíbrio do mundo é feito de desequilíbrios.
→ Mas agora é hora para desequilíbrios?! Eu achava que não...
Não o reconheço, nem me reconheço mais nele. É algo realmente engraçado de se perceber, o quanto mudamos em 1 ano.
→ E eu preciso encontrar um rumo pra minha vida, me endireitar nos eixos; dar a louca e fazer certo.
→ Por que meu coração sempre buscou prender-se a alguém? Freud explica? A Bíblia explica? Jung explica?... Eu explico?
Preciso evoluir disto, preciso estar à frente disto.
Não posso me prender ainda. E ainda não estou tão animada para sofrer outra vez.
[Talvez o balanço das árvores possa me trazer a cura.]
---//---
[P.S.²: Talvez eu precise encarar a realidade.]"
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
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